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| Autor: Gabriela Villen

Instituto Confúcio na Unicamp realizou nesta quinta-feira (31) sua reunião anual do Conselho, relativa ao ano de 2021. O encontro faz um balanço da atuação do Instituto e prospecta suas próximas ações na promoção da língua e cultura chinesas e no aprofundamento da colaboração acadêmica entre Unicamp e universidades chinesas. A reunião foi marcada pela inclusão no Conselho do reitor, Antonio José de Almeida Meirelles, do diretor executivo de relações internacionais, Oswaldir Taranto, e do assessor da Diretoria Executiva de Relações Internacionais (Deri) Rafael Dias, e pela adesão da Unicamp à “Global University Alliance for Sustainable Transportation (GAUST)”, aliança em construção para pesquisa e desenvolvimento em transportes sustentáveis.

O reitor da Unicamp e o presidente da Beijing Jiaotong University (BJTU), Wang Jiaqiong, elogiaram e agradeceram o trabalho realizado e reiteraram seus compromissos de estimular a cooperação entre as duas instituições, em consonância com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da ONU.

Para Bruno De Conti, que dirige o Instituto desde 2017 ao lado de Gao Qinxiang, diretor chinês, o ano foi de grandes desafios, mas de conquistas também. “Evidentemente, a pandemia nos trouxe um conjunto de desafios, em particular a transição das aulas e atividades culturais para um formato online. Estamos muito felizes com a perspectiva de poder retornar com as atividades presenciais este ano. Os campi da Unicamp poderão voltar a sediar encontros voltados ao conhecimento da cultura chinesa”, ressaltou.

De Conti destacou entre as atividades realizadas em 2021, o lançamento da série Clássicos da Literatura Chinesa, fruto de uma parceria entre o Instituto e a Editora da Unicamp. O primeiro volume, “Flores matinais colhidas ao entardecer”, de Lu Xun, reúne dez textos em prosa escritos em 1926, pela primeira vez traduzidos para o português, em edição bilíngue. O segundo volume, “Quatro Lendas Populares Chinesas”, deverá ser lançado este ano.

A convite do Instituto CPFL, Bruno de Conti foi curador da série “Olhares sobre a literatura e o cinema da China” no Café Filosófico, que contou com a participação de Francisco Foot Hardman (IEL/Unicamp) e Cecília Mello (ECA/USP). O ano contou ainda com um conjunto de atividades culturais online, que marcaram datas tradicionais na China, como o Ano Novo Chinês e o Festival do Meio de Outono.

Os cursos de Mandarim, por sua vez, ganharam alcance com a passagem para o formato online, atingindo recorde de alunos em 2021. “Foram quase 500 alunos, sobretudo da Unicamp, mas com gente do Brasil inteiro”, contou De Conti. Segundo ele, mesmo com o retorno do ensino presencial no segundo semestre, algumas turmas deverão ser mantidas no formato online.

Outro sucesso tem sido a disciplina “Introdução à sociedade e cultura da China” (AM 077), oferecida pelo professor Gao Qinxiang. Multidisciplinar e aberta para toda a comunidade, a matéria é oferecida no 1o semestre de cada ano e, em 2022, conta com cerca de 40 alunos, revelando um expressivo aumento de sua procura ao longo do tempo.

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